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MINHA BENÇÃO JOSÉ FLÁVIO PESSOA DE BARROS


Hoje, aqui,  nossos corações estão tristes, mas as crianças do céu estão em festas.
Obrigada Professor José Flávio Pessoa de Barros, grande privilégio em conhecê-lo.

Cássia Marinho



José Flávio Pessoa de Barros

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Flávio Pessoa de Barros é um professor e escritor brasileiro, que vive no Rio de Janeiro. Especialidades: Antropologia das Religiões, Religiões Afro-Brasileiras, Etnobotânica
       .  1969 - graduação em Direito, Universidade Cândido Mendes
É autor da tese "Ewe o o Osanyin: sistema de classificação de vegetais nas casas de Santo Jejê-Nagô de Salvador, Bahia", abordando a classificação : sistema de classificação de vegetais nas casas de Santo Jejê-Nagô de Salvador, Bahia", abordando a classificação das espécies vegetais e as cantigas a eles diretamente relacionados, que foram reproduzidos, gravados e transcritos na linguagem própria do culto, o Yorubá.

 Obra

  • A Galinha d’Angola: Iniciação e Identidade na Cultura Afro-Brasileira. Arno Vogel, Marco Antonio da Silva Mello, Rio de Janeiro: Pallas, 1993.
  • O Segredo das Folhas: Sistema de Classificação de Vegetais no Candomblé Jêje-Nagô do Brasil. Rio de Janeiro: Pallas: UERJ, 1993, 1997, ISBN 85-347-0024-9
  • Ewe Orisa: Uso Litúrgico e Terapeutico de Vegetais. Bertrand Brasil, 2000, ISBN 8528607445
  • Na Minha Casa: Preces aos Orixás e Ancestrais, Pallas, 2003, ISBN 8534703523
  • A Fogueira de Xangô, o Orixá de Fogo, Pallas, 2005, ISBN 8534703507
  • Banquete do Rei-Olubajé, Pallas, 2005, ISBN 8534703493
Falecimento no 30/05/2011 o povo de santo perde um grande homem dedicado a vida pelos Orixás.

Fonte:
wikepédia acesso 31.05.2011

 


LANÇAMENTO DO DICIONÁRIO DA ANTIGÜIDADE AFRICANA - NEI LOPES






ANTIGUIDADE AFRICANA - UMA VASTA REDE DE COMÉRCIO E INFORMAÇÃO

Segundo modernas e abalizadas fontes, as antigas rotas de comércio africanas do Vale do Nilo incluíam um ramal que começava na costa do Egito, estendia-se para oeste através do Mediterrâneo e, para norte, ao longo do litoral oeste europeu até o mar Báltico. Consoante esses estudos, havia um ramal dessa rota ligando o Vale do Nilo à Europa ocidental, especialmente às Ilhas Britânicas e à Escandinávia.

Ainda segundo essas fontes, já durante a 6ª dinastia egípcia, africanos iam buscar âmbar no mar Báltico.

Depois do ano 1.000 a.C, duas rotas principais cortavam o Saara: uma ligando o atual Marrocos ao oeste africano, do Atlântico a aproximadamente o atual Mali; outra unindo a atual Tunísia e o oeste da Líbia à região do lago Chade - na fronteira do moderno país de mesmo nome com a atual República de Camarões. Nessa rota incluía-se o atual sítio arqueológico de Nok, centro de expansão das cidades iorubás, ligada a Cartago por uma antiga rota de comércio. Da região do Chade partiam também, desde tempos remotos, rotas que chegavam até o Vale do Nilo.

Referem também esses modernos escritos, uma ligação do Alto Nilo ao rio Níger, através do Darfur (atual Sudão). Segundo outros, entre 200 e 100 AC, tribos berberes organizaram um sistema de caravanas unindo a região do Chade ao Alto Nilo, bem como à região de Nok e à parte mais ocidental do continente.

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Estas são algumas das informações, baseadas em copiosa bibliografia ainda não publicada no Brasil, constantes do
Dicionário da Antiguidade Africana”, de Nei Lopes, com lançamento na próxima terça-feira, 31 de maio da Livraria Argumento, Leblon, a partir das 20 horas.


FONTE:  Blog Meu Lote acesso 29.05.11

ORGULHO DOS CACHOS


A L'Oréal Paris lançou em abril seu livro para valorizar os cachos e acabar com as dúvidas das cacheadas. Intitulada "Orgulho dos Cachos – O seu guia prático" e com prefácio da atriz Taís Araújo, a publicação aborda os vários tipos de cabelos cacheados, a melhor forma de lavar o cabelo e preservar os cachos, explica porque os fios cacheados são mais secos do que os lisos e aponta os cortes ideais para quem tem cabelos enrolados, entre várias ouras questões comuns entre os que tem esse tipo de cabelo.

O guia promete se tornar a bíblia da mulher cacheada no Brasil, com 144 páginas de dicas, depoimentos de especialistas e motivos para assumir de vez os fios enrolados e ainda responde as dúvidas mais frequentes. O objetivo é mostrar os cuidados com os cabelos cacheados, fazendo com que as mulheres se relacionem melhor com os seus cachos e assumam de vez as madeixas naturais e esqueçam os cabelos artificialmente lisos.

Logo no início do Guia, a leitora pode identificar o seu tipo de cacho e algumas personalidades famosas que possuem a mesma estrutura capilar. Depois de descobrir informações que vão desde o ciclo de vida dos fios, passando pelos penteados mais apropriados para cada situação, a cacheada chega às sessões “12 dicas, truques e segredos” e “Perguntas e Respostas” que ensinam tudo o que a cacheada precisa saber para manter os cachos definidos e bem cuidados.

O lançamento do livro em 9 de abril marcou a segunda etapa do movimento “Orgulho dos Cachos”, que começou em junho de 2010 com o lançamento de Elsève Hydra-Max de L'Oréal Paris, uma linha desenvolvida especialmente para esse tipo de fio. Em agosto do ano passado, Taís Araújo ajudou a eleger a cacheada mais bonita do Brasil em um concurso que contou com mais de 6 mil inscritas e terminou com um desfile no Norte Shopping do Rio de Janeiro.

Editado pela Ediouro e com direção geral de Deise Garcia, o Guia tem edição de texto de Cárem Nakashima e Livia Valim e edição de arte de João Sartore. A obra está à venda por R$ 19,90, sendo distribuída em todo o território nacional. Procure na livraria da sua cidade ou em virtuais, na internet.

Fonte: Não vivo sem cosméticos acesso em 28.05.2011

MUSAS IPORINCHÊ










































































MINHA HOMENAGEM AO PROFESSOR ABDIAS DO NASCIMENTO

















O Professor Abdias do Nascimento nos deixou como maior herança o Orgulho de ser Negro. (1914 - 2011)
Obrigada, 
Cássia Marinho

Em seu livro Quilombismo (2002, p133,134) Abdias nos presenteia com um poema de Maria Isabel Nascimento Leme, onde ele o descreve como um exemplo de consciência negra libertada dos fantasma da brancura, limpa dos falsos valores de uma cultura e de uma religião imposta.

Quero ser negra, com a minha alma negra

Sou negra como a noite
Ou um olhar sem visão
Trago ainda no açoite
Bem viva a recordação.

Fui uma mísera escrava
A tudo ignorante
A mim somente importava
Lutar e seguir adiante.

Tentaram me tirar à essência
Mas ela é imaterial
Acusaram tudo de indolência
E me transformaram em animal.

Mas um trunfo eu tenho em mãos
Ninguém poderá me roubar
Podem tentar, será em vão
Ele é invisível ao olhar.

É algo que sempre trouxe comigo
Desde a mais tenra idade
É este algo sei que vou levar, amigo
Comigo para eternidade.

É minha alma negra
Tão negra assim como eu
Tal e qual minha cor tão negra
Que bom Oxalá me deu.

Quando um negro é bondoso
Dizem que é negro de alma branca
Mal sabendo o ditoso
Que é um golpe de retranca.

Se para a alma existe cor
Quero-a negra como eu
Para que conserve o sabor
De quem com ela viveu.

Poema declamado na apresentação da minha monografia : Marcas de Exclusão na Imagem pessoal da Mulher Negra (2005).